A intenção é boa, mas como diz o ditado: “De boa intenção o inferno ta cheio”. A Virada Esportiva é uma das coisas mais ridículas, do ponto de vista funcional. Segundo dados da polícia, publicado em todos os jornais, o evento reuniu cerca de 3 milhões de pessoas em todo o estado de São Paulo. As pessoas foram às ruas ver os astros de skate, de lutas, entre outros eventos. Em alguns locais chegaram até a praticar esporte, mas este não é o objetivo do evento, que está mais para uma espécie de Virada Cultural com ênfase em esportes. Pois, se o objetivo fosse, com que a população praticasse esportes, com objetivo de melhorar a qualidade de vida, como um incentivo a prática esportiva, aí sim, o evento teria validade. Mas o que vimos foi um show sem funcionalidade alguma, portanto pra que serve?
É uma pergunta que a prefeitura não sabe responder, ou responde tapando buracos, pois de esportes não entende nada, ou possui uma Secretaria de Esportes completamente incompetente. Outro exemplo da incompetência da administração pública é o Circuito de Rua da Cidade de São Paulo. Recentemente teve um desses circuitos na zona sul e tentei me inscrever, pois no folder distribuído dizia que o evento se intitulava como “corrida popular”, e o meu pedido foi negado, pois as vagas já tinham sido preenchidas. Questionei, e não adiantou. Liguei para Subprefeitura da Cidade Ademar, e dizia que o evento tinha vaga “limitada”, então liguei para a Secretaria Municipal de Esportes, que repetiu o discurso. Então fica a dúvida: Que política esportiva é esta?
Como opção, temos os clubes comunitários, que há muito tempo estão abandonados, sem reformas e sem uma política quanto as suas funcionalidades; os parques públicos e praças, não possuem programas esportivos para a comunidade, em alguns o máximo que é feito é uma quadrinha aqui e outra ali e, quando isso acontece, sempre na inauguração tem algum vereador aproveitador bancando pose, comparecendo ao local para entregar o espaço e se aproveitando da população. Ridículo!
E ainda falam de Virada Esportiva, pra quem?
Sérgio Pires
Nenhum comentário:
Postar um comentário