Os árbitros de futebol são os mais odiados e nem sequer possuem o título de profissionais. A atividade não é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por isso não goza de benefícios trabalhistas. Para garantir direitos, como salário fixo mensal, seguro-desemprego, férias e aposentadoria, diversos profissionais do setor têm carreiras paralelas à de árbitro.
A paixão pelo futebol e a emoção do contato com a torcida motivam a contribuição de profissionais de diversas áreas para a realização do esporte mais amado do Brasil. E isso não é apenas um problema do futebol de campo, como também no futebol de salão, nesse caso, ainda pior em relação ao árbitro de campo, pois o salário ás vezes é de 50% a menos. Em jogos profissionais, um juiz chega a receber R$ 1.500 por partida, na várzea este valor está entre R$ 30 a R$ 100 por jogo, depende da Liga e do torneio onde vai atuar.
Como ser um árbitro?
Para tonar-se um árbitro de futebol de campo, é necessário fazer um curso em qualquer federação estadual de futebol. Durante o curso, que tem duração de onze meses, o juiz tem aulas de português, inglês, espanhol, redação, legislação desportiva, psicologia, técnicas de treinamento físico, súmula e regras.
Além disso, os interessados participam de aulas práticas, com atividades físicas. Em São Paulo os interessados devem entrar em contato com a Federação Paulista de Futebol através do site: http://www.futebolpaulista.com.br/.
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