Reportagem do jornal Diário do Grande ABC, do dia 29 de março, mostra como os jovens podem fazer de tudo para realizar um sonho: tentar ser jogador de futebol.
As torcidas, o carnaval e a mentira de Capez
O atual deputado estadual Fernando Capez (PSDB) conhecido como o promotor criminal que extinguiu a Mancha Verde e Independente é o verdadeiro culpado por transformar as torcidas em escolas de samba. Isso porque elas nunca acabaram e nem acabarão, apenas mudaram a razão social e assim será sempre que se sentirem perseguidas.
O promotor, se apoderou dessa bandeira para se promover, tanto que se tornou deputado, e diz que a medida conseguiu com que os atos de violência dentro e foram do estádio foram extintos.
Desde 1995, quando aconteceu a batalha campal entre as torcidas Mancha Verde e Independente o então promotor começou a batalha pela extinção das torcidas. Daí em diante, todas as torcidas dos grandes clubes paulistas foram perseguidas pelo promotor. Medidas como a proibição de bandeiras e papéis foram proibidos nos estádios, com isso, o estado de São Paulo é o único no Brasil onde é proibido levar bandeira do seu clube.
Com as medidas de extinção das torcidas, a maioria das organizadas mudaram a razão social e passaram a fazer parte de agremiações carnavalescas. Com exceção da Gaviões da Fiel, que desfilava como bloco de 1975, mas as demais tiveram que adequar o nome.
O agora deputado ainda insiste em dizer em seu site que as organizadas encontram formas de “burlar” a lei, mas se esquece que elas fazem isso diante da lei e mudam os registros e continuam a freqüentar os estádios. Elas nunca irão acabar, pois fazem parte da cultura do futebol; fazem parte das “identidades” dos torcedores de arquibancada de todos os clubes do Brasil.
O que seria para a segurança, a atitude do promotor teve um efeito ao contrário, pois como torcida, as agremiações tinham um longo cadastro de seus membros. Com a “extinção”, houve uma diminuição dos associados, e o que se vê nos estádios é ao contrário, pois vemos um número enorme de torcedores nas arquibancadas e agora a polícia não tem o controle de todos os associados como tinha antes.
Com a mudança das torcidas da arquibancada para a passarela do samba, uma nova cultura começa a nascer em São Paulo, principalmente agora com Dragões da Real no bloco de elite do carnaval paulistano. Em breve teremos a Torcida Jovem, Leões da Fabulosa, Estopim da Fiel, TUP, entre outras.
E a violência? Ela continua em todos os lugares, não só nos estádios, nas ruas... È um problema bem maior que passa principalmente pela educação, para sanar a violência é preciso um programa de políticas públicas e resgatar valores como o respeito ao próximo, que há muito já não existe em nossa sociedade.
Itanhaem: Equipe Gol e Amigos fazem jogo de confraternização
A cultura do futebol propicia vários momentos inesquecíveis, tanto para os atletas, quanto para os amigos e familiares. Em janeiro, a equipe do Gol foi até Itanhaem, na Ilha do Maurinho, no Rio Negro, onde jogou com a equipe local e depois comemoram o encontro em bom estilo: churrasco.
O local propiciou troca de experiências entre os jogadores, amigos e tudo isso em um ambiente bem próximo da natureza e as belezas naturais. Tudo isso teve um propósito: propagar a cidadania através do esporte.
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